sábado, 9 de maio de 2009

Era só mais um Silva

Esse final de semana foi algo totalmente diferente na minha vida. Meus amigos da faculdade me arrastaram pro castelo das pedras, que fica na favela de rio das pedras. Sou aberta sempre a novas experiências, se bem que quando lembro da minha passagem pela Via Show fico um pouco apreensiva. Me arrumei e parti para o ponto de encontro no leblon onde encontrei com um amigo e ficamos tomando cerveja no bar boemia na cobal. Nisso o povo foi chegando, saímos do bar e fomos nas Sendas comprar uma vodka pra fazer um aquecimento. Entramos na van que passa na porta do castelão e quase lotamos já que estavamos num grupo muito grande. Chegando pegamos uma fila leve com empurra empurra, mas conseguimos entrar. Era dia de furacão 2000 (a numero 1 do Brasil) entramos e fomos logo pegar um camarote que era mais dez reais subimos e fomos logo pegar mais uma garrafa de vodka. No total foram mais 4 garrafas de vodka. A partir desse momento já não lembro muita coisa mas sei que eu dancei, rebolei até o chão, fiz todas as dancinhas e passinhos, me acabei. Saimos de lá as 4 da manhã e pegamos a mesma van que fomos na ida,cheguei em casa e bati na cama.




No dia seguinte fui ajudar a minha prima de quatorze anos a comprar um vestido para ir numa festa de quinze anos, era seu primeiro vestido. Nisso passei pelo rio sul de óculos escuros e coca cola na mão para ver se aliviava minha ressaca,achamos o vestido e voltamos para Ipanema. Fui para o calçadão encontrar a caloura querida do meu coração, nisso estava passando a marcha da maconha. Entrei no meio e acompanhei um pouco da passeata ao lado do ministro Carlos Minc. Sou super a favor da legalização, até minha avó é. O que me espanta é não ter encontrado um maconheiro da faculdade lá.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Bar do Mineiro

Essa sexta-feira, depois de muito tempo resolvi começar a lista de bares do Rio de Janeiro do livro 101 bares para beber antes de morrer já que tem quase um ano. Consegui uma companhia maravilhosa da ruivinha do meu coração da “facul” e lá fomos nós. Peguei o bondinho de santa Teresa no centro e parti pro bar do mineiro no largo dos Guimarães, meu objetivo maior naquele dia. Chegando pedi pra descer uma cerveja de garrafa geladona e fui olhar o cardápio. Não pedi a famosa feijoada que é citada no livro, pois queria comer o não menos famoso pastel de feijão. Só que a ruivinha olhou meio estranho com a possibilidade de comer um pastel de feijão. Nesse momento falei:



Eu: Vou pedir uma porção meio a meio.
Garçom: Ou você pede um único sabor ou tem porção mista.
Eu: Quanto vem na porção?
Garçom: 18 pequenos.
Eu: ah.Legal. Quero porção mista com dois de cada sabor menos camarão.
Garçom: Não, porção mista você não escolhe. Vem aleatório.
Eu: ãh?
Garçom: é
Eu: ah. Então é surpresa. Eu como um pastel de camarão e...SURPRESA! Vou parar no hospital com minha glote fechando?


Bom... Da pra notar q isso foi longe. Então decidimos pedir uma porção somente com pastel de feijão. Olha, valeu a pena. Muito bom esse pastel de feijão. Fora ambiente com um climinha gostoso e charmoso.

Do largo dos Guimarães voltamos pra estão do bonde largo do Curvelo para irmos pro Parque das Ruínas. Que vista! Que lindo! De lá se consegue ver desde os arcos da lapa até a marina da gloria, do aeroporto Santos Dumont até a ponte rio – Niterói. Vale a caminhada. Ainda conseguimos chegar a tempo pra assistir no Cine Santa, o filme francês, Entre os muros da escola. Depois ainda terminei a noite na Lapa no bar Arco-íris e depois na festa Ardidas mas, desses dois últimos fatos não lembro muita coisa.


Desculpem a demora pra escrever. Esses meses que se passaram foram vividos muito intensamente. Com alegrias e tristezas, com ganhos e uma perda. Nada fora do padrão de uma vida (a)normal.

domingo, 17 de agosto de 2008

Futuros Chefs

Segunda-feira começou minhas aulas da faculdade de gastronomia. Estava mega ansiosa pra o inicio. Só que a segunda chegou com um tom duplo de nervosismo. Alem do inicio das aulas eu teria uma entrevista pra o Big Brother Brasil. Estava uma pilha de nervos e apesar de tudo nem me empolguei no primeiro dia de aula. Entrei muda e sai calada. A noite fiz as duas etapas da entrevista pro BBB. Confesso que nem dormi direito, a minha sensação era que eu não tinha falado nem metade do quem eu sou. Mas depois desencanei, o que tiver que ser será.
No dia seguinte, estava mais leve. Então pude colocar em pratica aquela velha cara de pau que faz parte do meu ser. Cheguei em sala de aula e sentei no fundo lodo depois sentaram duas meninas ao meu lado. Eu comecei a puxar assunto. No primeiro momento pensei não to agradando. Depois tentei novamente e a resposta foi mais receptiva. No final da aula esbarrei com uma das meninas no corredor que falou:
Ela: Bora tomar uma cerveja?
Eu: Bora!

Detalhe importante: eram NOVE E MEIA DA MANHÃ!!!

Nisso que saímos do prédio vimos a outra menina que estava perto da gente no ponto de ônibus e arrastei ela pro bar também. Achamos um botequim ao estilo pé sujo ao lado do metro da Praça XI e ficamos por lá mesmo. Logo depois passaram dois rapazes da turma perguntando se poderiam sentar ali. E a roda crescia mais. Logo depois passou mais uma menina da sala e chamamos pra sentar ali. Pronto, estava formado parte da máfia. Sinto que aquele boteco ainda vai ter muita historia pra contar, porque tirando segunda, fomos todos os dias ao bar. Pensei: ou eu morro falida ou se cirrose. Juro que pensei por ser no horário da manhã ninguém iria querer beber. Mas encontrei gente tão boa de copo quanto a pessoa que esta escrevendo esse post. Fora a chopada do trote que rolou na quinta feira onde fui pintada, pedi dinheiro na rua, fiz o passo do elefantinho e dancei o créu e a dança do quadrado no sinal e me diverti muito. Ainda pra fechar o dia arrumei confusão com uma veterana que se achava muito coisa e achava que podia gritar comigo só porque meia faculdade a conhece intimamente.
Sobre as aulas, elas foram ótimas. A turma é boa e os professores excelentes. Sinto que esses futuros chefs de cozinha vão ter muita conversa de bar ao longo da faculdade.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

O Muse, a BITCH e o Maracanã



Essa semana que passou não tava promentendo nada.. tava um tanto quanto desanimada quando lembrei que tinha show do Muse quarta e sabado BITCH. Comprei o ingresso do muse para a pista comum pra ficar junto de uma colega que iria comigo no show comprou o mesmo. Pra ficar na grade agora é pista vip. grade era de quem chegasse primeiro antigamente. Acabou que a gente se perdeu e eu assisti o show sozinha. Que show incrivel! que energia! a muito tempo não pulava tanto num show. Era canhões de fumaça, um telão, iluminação fantastica, bolas gigantes recheadas com papel picado, muito psicodelico. acabei fazendo amizade lá. No final do show encontrei tanta gente conhecida que parecia festa do "oi".




No sabado quase me esqueço da BITCH. Me arrumei e parti pra Lapa. Chegando lá fui tomar uma caipirinha nas barraquinhas. Meu deus como tava boa! Depois liguei mil vezes pra uma colega q tinha combinado ir comigo (a mesma do show do Muse). Não sei pra que as pessoas tem celular. Ela finalmente apareceu com companhia, demos uma volta por ali e finalmente entramos. Dancei ate ficar triste. Pra beber lá levei na bolsa um pouco de Jack Daniel's como não tinha Coca - Cola, fui de Pepsi, me senti quase como uma Amy Winehouse. Quem eu vi lá foi a namorada do Latino. Ela de perto tem um misto de cara de traveco com vagabunda. (só falei isso porque sei que ela nunca vai ler esse blog). Depois sentamos e ficamos conversando até as 6h e fomos embora deixando Fundição ainda lotado.

No dia seguinte comminhas pernas ainda doendo minha amiga do clã das vacas estava aqui no rio e me chamou pra ir no maracanã ver o mengão jogar. Fui correndo pro maracanã peguei quase 1 hora de fila comprar o ingresso e ainda tinha esquecido a minha carteirinha de estudante. Chegando na estatua do Belini, nada da minha amiga, liguei pro celular, ela largou o celular em casa (volto a me perguntar porque as pessoas compram esse aparelho). Por uns minutos pensei em vender o ingresso e voltar pra casa, mas pensei melhor e falei, vou arriscar! Depois de rodar quase por 1h a arquibancada amarela achei a vaca! ai foi a alegria das vaquildas! foi tudo ótimo a torcida é d+! o que não me conformo é de gastar 30 reias pegar 1h de fila pra ver o flamengo perder de virada. não dá!!!

Pergunta que não quer calar: porque a galera olha pra minha cara e me oferece maconha???

sábado, 31 de maio de 2008

Meu Herói


Fui agora pouco com um amigo no cinema pra assistir Indiana Jones, meu grande ídolo da infância. Como chegamos antes ainda deu tempo de sentar no Na Pressão pra tomar um chopp e ver uma parte do último capítulo da novela dás 21h que é quase igual a copa do mundo, galera pode não acompanhar todos os jogos mas na final, ta lá firme e forte querendo saber quem é quem. Sentamos pra tomar uma e reclamar um pouco da vida já que temos uma comunidade em comum no orkut que fala muito do nosso momento ("vamos beber porque namorar ta foda") e ficamos debatendo o sobre nossa vida, trabalho, encontros e desencontros amorosos, as milhares de tatuagens que queremos fazer e tudo mais.. Nisso eu dava uma olhada na Branca e na Célia Mara se estapiando e voltava pro papo..

Deu a hora do filme e fomos pra fila. Fila? Que fila?

O povo ficou com medo do frio e não quis assistir ao último horário no cinema. Devia ter umas 10 pessoas na sala. O filme começou. Claro que ao primeiro olhar o meu Indy estava velho, mas era ele, o meu herói. Que me fez sonhar em fazer arqueologia já que eu acreditava que ser arqueólogo era igual a ele. Me lembrei do tempo em que eu fazia ponte de uma cama pra outra no quarto e imaginava que estava passando sobre um rio cheio de jacarés. Dr. Jones fez parte grande e muito relevante da minha infância. Porque ele era super, sem ter super poderes. Até me atrevo a dizer que ele é o maior "cagão" de todos os tempos. Porque não basta ser herói, tem que ter sorte e nunca perder o chapéu. ;)

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Barista e a arte do café


Antes de começar a escrever sobre o tour dos bares que pretendo fazer preciso compartilhar uma coisa com vocês. Recentemente fiz um curso de barista (que raios é barista? É de comer?). Barista é o bartender especializado em café. É uma pessoa especializada em tirar o café espresso da máquina e preparar drinques especiais, combinando-o com frutas ou outras bebidas. Para fazer um bom expresso, o barista precisa conhecer sua matéria-prima, ou seja, diferenciar os grãos e entender da torra, e saber operar a máquina, adaptando-a ao café.


Um bom espresso segue algumas regras básicas. O grão deve ser moído na hora ou no máximo 30 minutos antes do preparo. O creme que se forma no topo também mostra qualidade. Ele deve ter cor de avelã e ser uniforme e espesso, cobrir toda a superfície do café e serve como isolante térmico. A xícara deve ter fundo ovalado e temperatura de cerca de 40 0 C. Mas como ser barista vai alem do espresso puro, é preciso saber fazer as misturas corretas, verdadeiras experiências, que também usam bebidas alcoólicas. Outro detalhe importante é o leite vaporizado na máquina para poder aplicar a Latte Arte. Na consistência correta, ele faz a diferença nas variações do café espresso que caíram nas graças do paladar brasileiro, como o capuccino (1/3 espresso, 1/3 leite vaporizado e 1/3 de espuma de leite vaporizado).

È claro que depois de toda essa informação na minha mente meu paladar ficou muito mais apurado pro café. Descobrir que o café extra forte que minha comprava nem entra na tabela de qualidade por ser um café de baixa qualidade e torrado alem do que se deve, foi realmente surpreendente. Já que todos pensão que extra forte é melhor (na verdade é extra pior).


Classificação do café:

Tradicional: São feitos com café arábica e 30% de robusta. Podem conter até 20% de defeitos.

Superiores: São produtos de boa qualidade, acessíveis ao consumidor. Contêm, no mínimo, 85% de grãos arábica e os defeitos não podem ultrapassar 10%.

Gourmet: São os produtos mais raros e exclusivos, excelentes, que possuem somente atributos de qualidade positivos, características únicas e marcantes e valor muito superior. São compostos de 100% arábica e de origem controlada. Não devem conter defeitos.

O café arábica é um café leve, aromático, doce e ligeiramente ácido, é mais sensível ao calor, umidade e pragas por isso seu custo é mais caro mas, com uma qualidade superior. O robusta é mais amargo, menos aromático, mais adstringente, mais encorpado, é mais resistente ao calor e doenças, por isso seu custo é mais barato,mas a qualidade é inferior.

café robusta - café arábica

Essas informações que escrevi aqui são o básico do básico. Em alguma outra ocasião eu falo mais do café e da arte do barista. Mas uma coisa é certa, capuccino de pozinho no leite, nunca mais!

obs: esse post levou duas horas e meia para ser escrito. Tomei 3 espressos que me deixaram tão elétrica que não conseguia me concentrar pra escrever apesar do animo e empolgação. rs

obs2: O café é espresso. O trem, ônibus, ou qualquer outra coisa no sentido de rápido é expresso. E sim, a maioria dos lugares escreve café expresso mas esta errado! É igual a margarita. Marguerita é a pizza e não o drink !


técnica de latte art

terça-feira, 6 de maio de 2008

25 Bares para beber antes de morrer


Ok... Não é só de balada e bares que se faz a vida. Eu adoro ler, mas confesso que nos últimos tempos só tenho lido coisas dentro da área. Mas tem um que apesar de ser da “área” recomendo para todos: 101 Bares para beber antes de morrer.

O nome já diz tudo.

É uma lista de bares das principais capitais – Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, Recife, Florianópolis, Brasília, Belo Horizonte e alguns bares que se destacam no interior. È um misto de livro e guia que conta as historias dos bares citados e aponta o que há de melhor em cada um deles. A lista de bares do rio:

Academia da Cachaça – Leblon

Adega do Timão – Centro

Amarelinho – Cinelândia

Antigamente – Centro

Bar Brasil – Lapa

Bar da Graça – Jardim Botânico

Bar do Mineiro – Santa Teresa

Bar do Getúlio – Catete

Bar Lagoa – Lagoa

Bar Luiz – Centro

Beco das Sardinhas – Centro

Belmonte – Flamengo

Bip Bip – Copacabana

Botequim Serafim – Laranjeiras

Botequim do Souza – Santa Teresa

Bracarense – Leblon

Braseiro da Gávea – Gávea

Cervantes – Copacabana

Champanharia Ovelha Negra – Botafogo

Devassa – Leblon

Jobi – Leblon

Lamas – Flamengo

Negro Gato – Lapa

Nova Capela – Lapa

Villarino – Centro

O meu objetivo será ir a todos esses bares e descobrir se o que o livro fala é verdade. Ao longo da trajetória vou contando pra vocês o que rola nesses bares cariocas. Só falta arrumar alguns assessores para assuntos aleatórios para ma acompanhar na empreitada..rs

Mudando de assunto...

O blog mudou de visual como vocês podem notar (com a grande ajuda daquele meu amigo que não bebe) ainda estão pra vir muitas mudanças.

Mas agora teremos sempre enquete com aquelas perguntas e papos que sempre intrigam a gente na mesa de bar. A pergunta dessa enquete rolou na mesa de bar quando uma amiga em plena segunda às 9 da noite me liga pra ir beber.

Tcs tcs tcs